sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O que é o fim pra você?
Pra mim o fim nada mais é do que um recomeço. O fim é um ponto final numa história, numa linha.
Pra que eu possa ir um pouco mais além e começar outro parágrafo, outra história, mesmo que essa não tenha um final feliz como nos contos de fadas.
Tudo tem um fim mesmo que a maioria dos fins sejam tristes, tudo também tem um recomeço.
E os recomeços nunca são tristes, portanto, não vale a pena desanimar e fraquejar por um fim, vale a pena esperar pelo novo recomeço...


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


O que me leva a crer que o amanhã será melhor do que hoje, é a imensa vontade que eu tenho de acordar lutando pra fazer um dia melhor.
Lutando também, pra me tornar uma pessoa melhor e pra me moldar em torno das pessoas que eu amo e que fazem por onde.
Se eu ganhar a chance de levantar da cama de novo amanhã e ver um lindo dia - por mais feio que ele possa parecer - eu lutarei pra fazer dele o melhor do dia, mas que ficará digamos que, "menos melhor" do que outra chance de amanhecer e sentir meus olhos abrindo levemente.
Eu quero sentir isso, amanhã de manhã... e com certeza não será mais uma chance desperdiçada, mesmo que no final do dia de amanhã, você diga: - Meu dia foi uma merda, mas amanhã será melhor!

domingo, 21 de fevereiro de 2010


A cada segundo, sinto que um milhão de borboletas saem da minha boca num lindo ballet, vindo do meu estômago.
Elas fazem um barulho estranho, mas que soa como música - a mais linda música - aos meus ouvidos.
Percebo também que elas saem felizes, como se tivessem sentindo a liberdade de voar pela primeira vez.
Sinto assim, como se fosse a primeira vez, todas as vezes que elas vêm e elas estão vindo...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Quando se está à beira de um abismo sentimental, só se tem duas alternativas.
A primeira: Se jogar com coragem, enfrentar o medo e sentir a liberdade de voar, até tocar o chão e tentar ao menos sobreviver a esse mar de sentimentos. Sabendo do risco de morrer, de perder tudo aquilo que até ali, tinha sido conquistado. E saber também, das chances de se conquistar algo bem maior, com uma felicidade infinita.
A segunda: Fugir, correr na covardia, sem olhar pra trás, por medo de enfrentar a queda, por medo do que vem pela frente e morrer na dúvida de não ter tentado, de não ter apostado e de não saber se aquela queda seria fatal ou se ela seria essencial para novos aprendizados e sentimentos, mesmo que pra isso, tivéssemos que sofrer a dor de ter caído de um lugar tão alto.
Eu sempre escolho a primeira alternativa.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

E sempre diziam:
- Não se pode viver na terra dos sonhos. Sonhos são só sonhos, quase nunca viram realidade, mesmo que você acredite cegamente neles. Viver de sonhos e expectativas não dão em nada, é preciso viver de realidade, de sofrimento, de dia-a-dia e viver de todo o aprendizado que a vida real nos oferece.
E ela sempre respondia:
- E daí? Aqui nos sonhos eu nunca estou sozinha...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010


Existem dores que deixam cicatrizes, apesar de todas as dores terem cura por mais demorado que seja o processo da cura, elas passam, só não passam aquelas dores que deixam cicatrizes, pois essas dores nunca serão esquecidas. Toda vez que olhamos pra alguma cicatriz seja ela física ou psicológica, lembramos da dor que ela nos proporcionou antes de ser apenas a cicatriz de uma ferida que foi fechada. Feridas se fecham com dificuldade e se abrem com facilidade. Não se deve olhar para uma cicatriz de uma ferida que não foi completamente fechada e que ainda dói, pois ela se abrirá novamente e doerá muito mais do que doeu da primeira vez em que ela foi aberta.

Todo mundo tem um espelho. Aliás, todo mundo é um espelho, mas esse espelho que nós temos e somos quase nunca nos traz coisas boas. Às vezes a gente se espelha em pessoas erradas, a gente se vê e se encontra em pessoas erradas e sabe o que isso quer dizer? Que por muitas vezes somos errados. E além do espelho mostrar o que você é, o espelho em qual a gente se vê não mente. Você pode ver nele todos os seus defeitos. E o espelho também é a sua consciência. Toda vez que você errar, você vai olhar pro espelho e o espelho vai refletir exatamente a imagem do erro que você cometeu. A nossa consciência por muitas vezes é esquecida, mas não há como se esquecer do espelho. Todo mundo necessita de um. E nem sempre é um espelho que reflete a sua imagem. Às vezes ele é um espelho inspirador. Você olha pra ele e quer se ver e ser exatamente como ele é, mas esses espelhos inspiradores não são como os outros espelhos. Os espelhos inspiradores tem defeitos muito feios, eles mentem e enganam. Te iludem, depois te fodem. Usam a sua imagem pra sua própria condenação. Nunca acredite em espelhos inspiradores. Acredite nos espelhos reais que te mostram aquilo que você é com todas as qualidades e defeitos vísiveis.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

E nessa vida, a coisa mais valiosa e mais importante que eu aprendi mesmo que dolorosamente é que alguns laços nunca podem ser desfeitos.
Eles foram apertados, feitos, amarrados, com tanto sentimento bom, que nada do que possa acontecer de ruim contra esse laço, tem o poder de desfazê-lo. Isso inclui também as tesouras, mais precisamente as pessoas tesouras. Elas querem tirar, desfazer, cortar os laços de sentimentos, alguns elas conseguem. Outros não. Todos nós temos laços desses, muitos são familiares e já nasceram com nós, outros, ah, os outros, são conquistas, são conquistas pelo o que você é, pelo o que você foi, e pelo o que você significa, e isso vice-versa. Pra se conseguir um laço desses, nada é tão indispensável quanto a sinceridade e o companheirismo. Onde se compra? Não se vende.


E nenhuma dor conseguia ser mais forte e mais constante do que aquela dor. A dor de perder, sem ter chance de ganhar de novo. Sem ter uma reprise. A dor de esquecer, dor do tempo passar e as lembranças se perderem em meio à tantos pensamentos que vêm e vão. Entre tantos dias que passam, dias que deixamos pra trás...
Só aquela dor não passava, não amenizava e não se entendia. A dor de se fazer doer. A dor de roer as unhas até o talo, tentando fazer com que a dor de dentro diminuisse, mas não diminuía. E ela esperava que o tempo a ajudasse, mas estava equivocada. Assim como os equívocos da sua vida se faziam presente na vida de outros, o tempo se fazia presente na vida dela, sem nenhuma utilidade, afinal, ela só esperava que os dias ensolarados passassem mais rápidos para que ela pudesse levar a sua dor ao descanso.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010


Aqui dentro amamos, somos amados, respeitamos, somos respeitados, não existem preconceitos, muito menos julgamentos. Aqui dentro, vivemos da forma em que queremos viver. Aqui dentro é bem melhor que lá fora. Aqui ninguém sofre. Aqui ninguém precisa aguentar falsos moralistas e os padrões da sociedade.
Aqui dentro...

Ela andava nas nuvens criando expectativas e assim, se considerava feliz e completa, mesmo sem perceber que as nuvens despencam de uma altura que machuca e que assusta, em forma de tempestade. E antes que alguém pudesse colocar uma escada pra ela descer até a realidade, ela despencou e se machucou...