tag:blogger.com,1999:blog-69255383999210299852024-03-22T02:00:43.226-03:00viver de amor, evian e marlboro light •quando isso não basta.Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.comBlogger56125tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-19349228964720370432012-01-20T05:29:00.000-02:002012-01-20T05:29:36.209-02:00Da entrega.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFDqQDJ_ZceoEiirLM0h6F2kxPpeJuk5exJ4N3MW3hZUECERJ8Vd8R6mSLBFzC4YxkHDRFPGkysDn1Mhk57kn4hQ2sO65PKTF8GkBs-2jCGNzxoqwfH8R-gTxPupgsCCKnIY1RtP4URG0/s1600/feet.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFDqQDJ_ZceoEiirLM0h6F2kxPpeJuk5exJ4N3MW3hZUECERJ8Vd8R6mSLBFzC4YxkHDRFPGkysDn1Mhk57kn4hQ2sO65PKTF8GkBs-2jCGNzxoqwfH8R-gTxPupgsCCKnIY1RtP4URG0/s320/feet.jpg" width="320" /></a></div>
A gente sabe que vai se machucar uma hora outra, né? Mas a gente não se importa, não teme.<br />
É como se a gente morasse num lugar que dá terremoto, sabe? A gente sabe que uma hora ele virá, mas não fica com o pensamento preso nisso por muito tempo. Claro que a gente tem medo, mas é só um medinho. Um medinho bobo. Como quem tem medo de levantar no escuro pra tomar água.<br />
Daí a gente sempre vai levando, levando... Tudo na normalidade da vida da gente. Acorda, faz tudo o que tem pra fazer, relaxa um tanto, trabalha por mais um tanto... E o medo vai se encaixando na rotina da gente.<br />
Sei lá, parece até uma questão de costume, sabe?<br />
Como levantar da cama. A gente sabe que o chão vai estar lá, esperando nossos pés descalços, não sabe? Então, é tipo isso...<br />
Vira rotina, coisa simples, banal. Mas mesmo sendo banal, o medo tá lá. Só que ele nem é assim, tão assustador ou tão importante. E assim a vida vai seguindo seu rumo, a gente vai vivendo, né? Porque viver dói, mas cara, é inevitável. Tá vivo, tem que viver, né?<br />
Até que um dia, quando o medo tá encaixadinho na rotina da gente, o terremoto aparece.<br />
Desmorona tudo, tudinho... Toda a construção psicológica que a gente fez, tudo aquilo que a gente conquistou com esforço, tanto físico quanto mental.<br />
Daí a gente se assusta, né? A gente chora, a gente se dilacera, a gente sente. Sente o coração pulsar mais rápido do que era de costume, sente o pulmão querer saltar por entre os dentes e deslizar pela nossa língua.<br />
A gente sente frio na espinha, a gente sente o gosto salgado de cada lágrima que escorre. De medo, de impotência, de fraqueza e fracasso. A gente sente ânsia de tanto chorar, né? Você já sentiu isso? Eu já senti isso. Aí a gente mistura tudo com raiva. Com raiva de não ter mantido aquele medinho num lugar mais aparente, mais latente. Porque afinal de contas, a gente sabia que isso ia acontecer, né? No fundo, mas sabia. E a gente não quis acreditar. É, a gente nunca quer acreditar que vai ser passado pra trás. Mesmo que seja passado pra trás de forma natural, sabe? Eu não quero ser burlada, nem você quer, eu aposto. Mas a gente sempre é passado pra trás, né? Daí a gente perde o passo, o compasso e só fica aquela sensação de acordar sem ter certeza de que o chão estará lá.<br />
<br />Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-69624582871608807482011-12-20T01:14:00.001-02:002011-12-20T01:14:44.604-02:00TEMPUS FUGIT.Lembro-me bem dos relógios antigos e a frase que vinha talhada na maioria deles. Tempus Fugit.<br />
Era latim, eu era criança e obviamente não entendia, mas nunca me esqueci dela. Depois de longos anos, e de tempos fugindo, eu descobri o significado da frase bonita.<br />
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Descobri também que o tempo é subjetivo - e por muitas vezes ilusório. E nada, nunca me assustou mais do que a espera angustiante pelo final de tudo o que nos cerca.<br />
<br />
Essa é outra característica que apareceu bem cedo, quando eu assistia jogos de futebol, sempre acompanhada do meu pai e conseguia enxergar dentro dos olhos dele, a angústia pelo minuto e pelo apito final.<br />
<br />
Mais importante que começar, era acabar. E acabar bem.<br />
Essa sina continuou... E continua. Até hoje é muito angustiante e assustador pra mim, esperar pelo final.<br />
Final de seriado, de novela, de filme, de livro... De livro é um dos piores. Eu leio primeiro a última página, porque se eu não fizer isso, enlouqueço e paro até de comer, até alcançar - o mais rápido possível - o final.<br />
Final de jogo, final... Final de ano. Esse também é um dos finais que mais me assustam... E o de 2011 então, tem me assustado mais do que um dia, eu poderia imaginar.<br />
Final de gravidez, mais final de ano, finais de ciclos... E contagens regressivas constantes. Pra ajudar na paranoia, ganhei um relógio de presente. Agora olho pra ele de 2 em 2 minutos, espero pela hora 0, como um noivo aguarda ansiosamente pela entrada de sua amada na igreja.<br />
E parece que o tempo parou de fugir.<br />
<br />
Um dia tem demorado mais que uma semana. Uma semana, mais que um mês. 18 dias, mais que uma vida! E eu enlouqueço. E COMO ENLOUQUEÇO. Quero fazer tudo, e ao mesmo tempo refrescar a cabeça e desencanar. Quero sentir tudo, e ao mesmo tempo apagar e não sentir mais nada.<br />
Como é difícil... Faltam 11 dias pro ano acabar e finalmente, mais um encerramento de ciclo, parece pouco, né? Uma semana e 4 dias. Mas quem disse que essa semana quer passar?<br />
<br />
Enfim, eu só quero que o TEMPUS FUGIT. :)<br />
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<br />
<br />
<br />Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-82187242561497523772011-12-07T03:42:00.001-02:002011-12-07T03:55:11.004-02:00Se não fosse assim, haveria de ser assim...Desde que me entendo por gente, escrevo.<br />
Aprendi a ler e a escrever muito cedo, antes mesmo de pisar oficialmente num corredor da pré-escola.<br />
E por ter o hábito de acumular livros, gibis, bulas de remédio e etc, adquiri também o hábito de expôr meus sentimentos com palavras escritas, em vez de proferidas.<br />
Na profundidade do meu ser, a superficialidade sempre ficou naquilo que saía da minha boca. Enquanto que o que eu era (e sou) sempre se intensificou por meio de significados maculados no dicionário.<br />
<br />
É esquisito, levando em conta que a maioria das pessoas se comunicam melhor usando a fala. Pra ser mais honesta e sincera, eu me sinto até uma cavernosa criando desenhos e escritas rupestres. Como se não soubesse falar...<br />
Acho que a única explicação plausível e suficientemente completa, é a de que eu possuo uma alma muda.<br />
Deixo transparecer sentimentos, mas esses mesmos sentimentos permanecem calados, se alguém não os reconhece de forma visual.<br />
<br />
Apesar de sempre escrever, quase nunca coloco muito de mim no que divulgo.<br />
Não que o meu blog não seja digno de me receber ou de me carregar aos pedaços. Longe disso! O fato é que eu sou tão confusa e indecifrável quanto um vulcão.<br />
Sou inconstante! Por mais clichê que isso possa parecer... Eu não vivo uma constante. Eu mudo! Me refaço, me reescrevo feito uma história rabiscada a lápis.<br />
E por conta de toda essa oscilação sentimental, existencial e física, nunca sei até que ponto posso me expôr saudavelmente, sem que eu sofra alguns julgamentos caso eu venha a me dissipar na brisa e me refazer no próximo instante.<br />
<br />
Por conta de toda essa oscilação, passei um tempo longe desse espaço - E consequentemente, sem escrever.<br />
Confesso que foi difícil me manter longe de um hábito que carrego há tanto tempo. Mas diante de todas as mudanças que sofri durante esses meses, a escrita acabou ficando de lado - Apesar de ser extremamente necessária pra mim.<br />
<br />
Mas, diante de tantos sentimentos novos, indescritíveis e até então, desconhecidos... Certamente me faltaram palavras para a transcrição dos mesmos.<br />
<br />
E aos poucos, conforme tenho colocado a vida e seus outros fatores em seus respectivos eixos, tenho tentado recompor e retomar o delicioso hábito de descrever sorrisos e lágrimas.<br />
Espero poder ter várias novelas da vida pra narrar, espero ter mais de mim nisso aqui, espero não criar tanto, apesar d'as minhas criações terem sim, um pedaço de mim.<br />
<br />
E antes que possam indagar, eu tentei sim, não deixar de escrever. Até escrevi, mas apaguei... Senti que não era o momento e que eu tinha perdido um pouco do tato pra isso, mas felizmente, não desisti assim tão fácil, e acabei criando isso <a href="http://pedrosdiary.blogspot.com/" target="_blank">aqui</a>, pra não perder o hábito por inteiro.<br />
<br />
Enfim, senti que devia algumas explicações a quem acompanha o meu blog com carinho.<br />
2011 tá acabando, eu sei. E como promessa (SEMPRE CUMPRO O QUE PROMETO, RELAXEM) de Ano Novo, retomarei isso aqui com mais empenho, dedicação, foco e muito mais carinho.<br />
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Atenciosamente, Priscilla.Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-33089317561211936072011-11-25T01:00:00.001-02:002011-11-25T01:16:26.291-02:00Apesar dos pesares...Não posso negar que muita coisa mudou...<br />
Eu perdi muitas essências e ganhei outras... Totalmente diferentes das que eu estava acostumada.<br />
Quis sumir, mas não consegui. E retornei, mais uma vez. Feito fênix.<br />
Renasci, revivi, revi, revirei... e cá estou. No ponto de partida novamente. Não sei com qual frequência, com quais intenções, só sei que senti necessidade. E espero que não seja passageiro nem sucinto.Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-65850977502369904092011-04-22T04:18:00.000-03:002011-04-22T04:18:40.972-03:00<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">Eu. E essa auto-avaliação.</span></i></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">Eu e meus medos. Eu e meu único amor. Eu, meu egoísmo. Minha saudade, minha sinceridade. Eu e desejos insaciáveis. Eu, meu umbigo, meu eu. Meu ser. Eu, meus sentimentos puros. Eu e meu coração aberto. Eu e a empatia, dada como dom. Eu e meus olhos grandes. Eu e minhas músicas. Eu e meus livros. Eu e meus defeitos irreparáveis. Eu e os atos irreversíveis. Eu e a falta de auto-estima. Eu e claro, minhas crises. Eu e os lapsos de criatividade.</span></i></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">Eu, sendo eu mesma. Personagem da vida real. Eu e o grito entalado na garganta. Eu e a vontade de dançar. Eu e a vida imperfeitamente perfeita. Eu, me buscando e às vezes me encontrando. Eu me perdendo. Eu me ganhando. Eu e a minha autoflagelação. Eu e meus cílios grandes. Eu e o gosto salgado deslizando até a boca. Eu, e os olhos fechados durante um sorriso. Eu, e minhas coisas guardadas. Eu e meus pesadelos. Eu, e as memórias. Eu, e as minhas criações. Eu e as canetas. Eu e um dicionário. Eu me reiventando, eu me aceitando. Eu acreditando. Eu conhecendo mentiras. Eu capitã. Eu rainha. Eu plebéia. Eu Amélia. Eu e eu.</span></i></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><br />
Eu, duas de mim, no espelho. Eu e minha família. Eu e meu telefone. Eu e minhas roupas. Eu e meus gritos. Eu e nenhum arrependimento. Eu querendo ser eu. Eu me amando. Eu me odiando. </span></i></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></i></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">Eu tanto que demais. Eu Clarice. Eu Caio. Eu Nabokov, Nietzsche, Darwin e Deus. Eu Moraes, eu Kahlo, Mandela, Espanca, Orwell, Saramago, Lygia. </span></i></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">Eu escrevendo, eu filmando, eu editando, eu cantando, eu pintando, eu.</span></i></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">Eu Hell, eu Christiane, eu Lolita. Eu Luft, Veríssimo, Averbuck, Dias Gomes, Da Vinci, Marx, Fidel.</span></i></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">Eu, e a insustentável leveza do MEU ser. <em>Dostoiévsk. Eu, e toda essa meu egocentrismo. Eu, sendo eu. Amando eu, amando você, e ao mesmo sendo nós, só pra aprender a ser mais eu.</em></span></i></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><em><br />
</em></span></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiahDxlQl0U49b1gCyBVB01qx10AafRlChe_auZxgMNxlE4l_VBXV0INxqHkEnC06h3F7JNeSWyPkbUAMXh9znGlcCUEFdlQeJVNm_nctNGYVMafjODBy04AexzcFjC6ZMx4ara1k6EAL0/s1600/tumblr_li1frzxbOt1qg0a0bo1_1280_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiahDxlQl0U49b1gCyBVB01qx10AafRlChe_auZxgMNxlE4l_VBXV0INxqHkEnC06h3F7JNeSWyPkbUAMXh9znGlcCUEFdlQeJVNm_nctNGYVMafjODBy04AexzcFjC6ZMx4ara1k6EAL0/s320/tumblr_li1frzxbOt1qg0a0bo1_1280_large.jpg" width="320" /></a></i></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></i></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></i></div>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-39952010510900165842011-04-20T02:20:00.000-03:002011-04-20T02:20:09.370-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEVlsPjgCc7m4-jaV4EDZxlO2yY9XxGSo9_D3sA439T3OeZSHW5aC5vd35eVx-c-85FRdfRKGWptQMOyXjURnd8vqh6FxtdJIxOfQ7qp407HojO1kJTQAw9_Z95k01be12WNxKKp5hvEY/s1600/tumblr_ljkbhtu4qc1qftmqgo1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEVlsPjgCc7m4-jaV4EDZxlO2yY9XxGSo9_D3sA439T3OeZSHW5aC5vd35eVx-c-85FRdfRKGWptQMOyXjURnd8vqh6FxtdJIxOfQ7qp407HojO1kJTQAw9_Z95k01be12WNxKKp5hvEY/s320/tumblr_ljkbhtu4qc1qftmqgo1_500_large.jpg" width="320" /></a></div><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Levantar, olhar no espelho, me reconhecer de forma que nunca fui. Emaranhar sentimentos, me jogar - e consequentemente me perder. Ser fútil, ser superficial, ser profunda e intensa, como sempre fui. Não ser constante, surpreender e sempre botar o coração em tudo. Até num copo de cerveja. Olhar pra multidão, e se sentir só e vazia. Estar só com alguém e se sentir completa. Se fechar, se reprimir, se defender, se entregar, se render, se abrir. Indefeso é aquele que teme os sentimentos. Viver vai muito mais além do que existir. E sem ser, o viver tampouco tem o (des)prazer de existir. Procurar nas leis da física, na química, na macrobiótica, acunpuntura, sexo tântrico, no reino das moneras, no tai-chi-chuan, são cipriano, psicanálise, barbitúricos, sociologia, drogas, astronomia, anestesia e só obter resposta e retornos em você. Nenhuma dependência é maior do que essa, e nenhum vício havia me corroido mais do que o vício em você. Trocar o dinheiro, os pertences, a casa, o carro, a vida, a alma, o universo e a eternidade toda por um simples toque seu. E saber que essa não é uma história de amor, e sim, uma história sobre o (meu, o nosso) amor.</span></span>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-1127234018350614172011-03-05T02:31:00.001-03:002011-03-05T02:32:41.347-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVmFKW6T5lwqH2O1Gt-XxeG4KGsvJi26o8tQpQvPhJx0tPJ44Wc_JGNpPg_Aqearbbz0egqLSQD7hvE0NNL24xcgOccF3Hdeg6FtqLH_VX-Eo6MV2rSMZe7VVXlamkzaw46YGdw7rvVJg/s1600/cicatriz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVmFKW6T5lwqH2O1Gt-XxeG4KGsvJi26o8tQpQvPhJx0tPJ44Wc_JGNpPg_Aqearbbz0egqLSQD7hvE0NNL24xcgOccF3Hdeg6FtqLH_VX-Eo6MV2rSMZe7VVXlamkzaw46YGdw7rvVJg/s320/cicatriz.jpg" width="320" /></a></div><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Toda vez que sentia saudade, tinha mania de olhar para as cicatrizes de seu corpo. Aquilo a fazia feliz. Lembrava do quanto tinha doído e quando aprendizado uma simples marca trazia. Porque a dor não lhe incomodava, o que ela queria mesmo, era reviver... E viver tudo o que lhe deixava marcas.</span></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Priscilla de mais vida, de menos palavras. </i></span></span>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-81564246875068897202011-02-02T22:08:00.000-02:002011-02-02T22:08:08.743-02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-kAEIBYNvCyAc0j6ndi_Gt-KWpqGhgjOl-nSAQ8SF_SzFnvjfTpnsXWVFteQ8U16lA_mxZW4m8gcw-bXnqnU_El4-hhMTTa_jok4-LVsySBO8CUQAENWVK_gs_8QIY_U6Y90RcaIb0Yo/s1600/tumblr_ldwp7qRpyr1qbtspxo1_500_large.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-kAEIBYNvCyAc0j6ndi_Gt-KWpqGhgjOl-nSAQ8SF_SzFnvjfTpnsXWVFteQ8U16lA_mxZW4m8gcw-bXnqnU_El4-hhMTTa_jok4-LVsySBO8CUQAENWVK_gs_8QIY_U6Y90RcaIb0Yo/s320/tumblr_ldwp7qRpyr1qbtspxo1_500_large.png" width="320" /></a></div><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Um milhão de seres. Um milhão de seres sozinhos.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Seres vivendo numa busca constante de algo que talvez já esteja extinto.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Um milhão de seres que ajoelham e pedem milagres em vez de pedir perdão. Um milhão de seres alienados vivendo em função</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">de uma ansiedade insana. Um milhão de seres que desejam ter o coração arrancado. Seres cheios e ao mesmo tempo vazios.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Seres que choram sem motivos, e ainda sim, sorriem da falta de motivos. Seres que viraram robôs diante de tantas situações</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">inusitadas. Procuram respostas sem antes fazerem as perguntas. Gelados, feitos flocos de neve. Seres que pulsam e respiram</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">sem notar que outros seres também fazem as mesmas coisas. Tentam ser diferentes, quando na verdade não passam de cópias xerocadas.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Perderam a personalidade, tentando serem seres notáveis e agradáveis. Cumprem ordens, chegam tarde, pensam que possuem </span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">regras, quando levam uma vida desregrada. Se escondem, mentem, são só seres sem consciência.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Seres buscando o amor e a perfeição. Acham que merecem, quando na verdade, ganham tudo por gratidão de outros seres.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Seres que erram, não aprendem e cometem os mesmos erros mais adiante. Seres que se acham melhores que outros seres. Seres racistas,</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">preconceituosos, fúteis, inúteis, hipócritas. Seres que se acham inteligentes e não aprendem que a nossa raça é a única que se</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">preocupa em criar guerras. Não procuram evolução, aplaudem em pé, as obras de seres mais evoluídos.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Seres vivendo sem esperança, feito zumbis, seres escrotos que nasceram pra fingir, e assim, cumprem sua missão vazia.</span></span>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-4644694511709122112011-02-02T02:08:00.000-02:002011-02-02T02:08:55.467-02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ4j6Q-7kTnFDmHS9UVo3FWIbYHvs66UEWiyqfUtkjiuSoJYP2oPGaqc8LXSQiiLzii9ku0EAUWWmjXfD6BqEkT7tuG_k_hKVnQFbSO2gxBYmhXnFMgu8AEKWAHPheE1SD3pYs8akDzgU/s1600/tumblr_lfvcnj3kCF1qekipdo1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ4j6Q-7kTnFDmHS9UVo3FWIbYHvs66UEWiyqfUtkjiuSoJYP2oPGaqc8LXSQiiLzii9ku0EAUWWmjXfD6BqEkT7tuG_k_hKVnQFbSO2gxBYmhXnFMgu8AEKWAHPheE1SD3pYs8akDzgU/s320/tumblr_lfvcnj3kCF1qekipdo1_500_large.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Lembro-me perfeitamente do dia ensolarado em que eu te encontrei. Já faz algum tempo, eu sei. Eu sei que talvez, eu devesse mais do que simplesmente esquecer tais datas, mas pretendo ficar em débito com os sentimentos restados, simplesmente porque não consigo sequer me desfazer de algumas lembranças sólidas, imagine se conseguiria então, me desfazer das pequenas lembranças... Enfim. Lembro-me SIM, daquele dia quente de fevereiro. Naquele instante, pra mim, ele já não estava mais quente. Eu sentia frio, um frio ali, na espinha, e outro na barriga. O motivo? Eu estava rumando ao seu encontro. Sim, aqueles encontros pelos quais, eu esperava, e sofria tanto. A saudade batia e doía, como nunca! Eu não ligava, sabia que mais dia, ou menos dia, você voltaria. E voltou, naquele dia. Contei cada milésimo de segundo daquela semana, e ela havia passado tão devagar, mas naquela hora, daquele dia, eu já não me recordava mais disso.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Cheguei, para te ver, onde você já me esperava, com uma sacola meio verde numa das mãos, e como de costume, um cigarro noutra. Naquele momento, meu sorriso se abriu tão sincero, quanto o de uma criança que acabara de abrir o único presente deixado debaixo da árvore de Natal. Dentro daquela sacola verde, havia um botão de rosa. Uma botão de rosa vermelha. Eu já tinha ganhado tantos buquês ao longo da minha vida, que olhando por um ângulo, um botão de rosa semi vivo não faria tanta diferença assim... Mas fez.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Os outros buquês enormes, volumosos e vermelhos feito sangue, não fizeram tanto sentido, quanto aquele botão de rosa vermelha solitária fez.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Ele ali, significava o momento do nascimento do nosso amor. Sem nenhum motivo, razão ou circunstância. Sem nenhuma consistência, ou sentido. Sem nenhuma outra intenção, a não ser a intenção de simplesmente ser e ser (quase que) pra sempre.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Marcou o ínicio, o meio e o fim de uma história não tão bonita quanto às histórias dos filmes, mas uma história que foi tão singela, e verdadeira quanto àquele botão de rosa.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Ele tava pequenininho, nascendo e lutando para crescer, assim como nossos sentimentos (quase que) recíprocos. Mas como qualquer botão de rosa, o nosso amor também necessitava de mais do que amor para crescer. Reguei da melhor forma que eu pude, tanto o amor, quanto o botão. Eles cresceram, vingaram, desabrocharam. O botão virou uma rosa exuberante, que se sobressaía diante de qualquer outra flôr nos jardins. Assim como o nosso amor. Passou-se o tempo, a rosa resistiu, e o nosso amor também.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Mas um dia, assim como todas as pessoas e tudo que nesse mundo é considerado vivo, a rosa morreu.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Apodreceu, secou e ficou totalmente sem cor, assim como, de novo, o nosso amor.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Procurei o meu erro, o seu erro, os nossos erros, procurei os motivos, as razões e até as circunstâncias pelas quais, deixei escapar por entre os dedos, os sentimentos mais sinceros, que um dia, eu já havia possuído. Mas não achei. Sofri calada, sozinha, e abandonada, feito àquela rosa seca, que agora, não habitava mais nem os belos jardins, nem os belos vasos. Fazia morada dentro de um livro velho e desinteressante.</span></div>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-20751400882741078222010-12-25T03:10:00.000-02:002010-12-25T03:10:44.262-02:00A vida é tecido. Por mais que seja clichê expressar nossos altos e baixos, a vida é tecido.<br />
Cada linha tem um sentido, um motivo, e todas, particularmente vão para o mesmo lugar.<br />
Algumas se rasgam, ou se perdem, porque talvez não mais faça sentido se juntar ao outro lado.<br />
Há aquelas vidas calças, que servem para nos guiar, há aquelas vidas camisetas, que a gente nunca despreza.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF7yeGbFr1VoP7zA4-zypdNDTAa5_FYkqx58lvD-Wilbe2l3IM_9lulKC3zA_xzM3Y6l0mUeJw3hlwHNi0Sj8HAPyjWlhSbkl50Mb_o0PO6c5147enK0lRKRCAqyHd_jjSpvHHN6sv5S4/s1600/tecido.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF7yeGbFr1VoP7zA4-zypdNDTAa5_FYkqx58lvD-Wilbe2l3IM_9lulKC3zA_xzM3Y6l0mUeJw3hlwHNi0Sj8HAPyjWlhSbkl50Mb_o0PO6c5147enK0lRKRCAqyHd_jjSpvHHN6sv5S4/s320/tecido.jpg" width="320" /></a></div>E há aquelas vidas escondidas no fundo do guarda-roupa. A vida é tecido. Há linhas de todos os sentimentos, que se juntam e nos moldam. Há linhas arrebentadas que tentamos costurar e nem sempre conseguimos. Há vidas vestidos, que servem pra embelezar e felicitar a vida de outras pessoas. Há vidas tecido que um dia vão se rasgar e nunca mais se consertar, e há vidas tecido que por mais dilaceradas que estejam sempre encontrarão uma forma de se remendar. A vida é tecido. E por mais rasgada que esteja a sua vida, alguns sentimentos que se esvaem, somem, desaparecem, são arrancados feito linhas, sempre terão uma agulha e um carretel para serem consertados.Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-41610574559954762982010-12-18T01:05:00.001-02:002010-12-18T01:07:08.619-02:00<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Ninguém é suficientemente forte para viver na solidão. Por mais patéticos que sejam os relacionamentos (em todos os sentidos) hoje em dia, é ainda mais patético, quem se isola por não aceitar sofrer.</span></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiudg7TazBFUjVjagov4WCMyirNcJA6jHltORXj5cTNUOlDmpgC80CHkCetEHr4dC0oNjHe0vZYZ_K-PfW0vhYXAuDjsCIwmfLd93reiJQqRSJTSOudIjcbJMPH_JKILg64lb7BdM_aPjA/s1600/sand.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiudg7TazBFUjVjagov4WCMyirNcJA6jHltORXj5cTNUOlDmpgC80CHkCetEHr4dC0oNjHe0vZYZ_K-PfW0vhYXAuDjsCIwmfLd93reiJQqRSJTSOudIjcbJMPH_JKILg64lb7BdM_aPjA/s320/sand.jpg" width="320" /></a></span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Nos assemelhamos a castelos de areia construídos na beira da praia, por nossos valores, princípios, virtudes, e tudo aquilo tanto de bom, quanto de ruim, que formou nosso caráter.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Nos julgamos fortes, diante do sol que seca as nossas lágrimas que vêm em ondas. As ondas são ferozes, muitas vezes nos machucam, mas o sol, o sol, é como mãos, que nos moldam, nos ajudam...</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">E por mais autosuficientes que nos julgamos ser, uma hora, uma dessas ondas irá nos derrubar.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"> E aí, se estivermos sozinhos? Não iríamos conseguir nos reerguer, assim como um castelo de areia, não se reergue sozinho. Assim como eles precisam de mãos para ajudá-los, nós também precisamos de um apoio, um farol para nos guiar. E essa luz, não encontraremos em lugar nenhum, a não ser em algumas (e talvez poucas) pessoas. A vida é um ciclo, cair, levantar, cair de novo, levantar de novo, cair pela terceira vez, e levantar pela terceira vez, e assim... por diante. E não mais adiante, alguém estará ali para nos ajudar. Assim como o sol, que se vai, mas volta, as pessoas também vão, e voltam outras, em outros dias. A tempestade, as ondas, os ventos, podem ser fortes, mas mais forte são as mãos que nos reerguem dia após dia, e o que nos sobra, são cicatrizes, das tsunamis de sentimentos ruins vindos de outras pessoas.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;">Esse é pra @amandacolcci. </span></b>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-9497523558837723112010-11-11T03:18:00.002-02:002010-11-11T03:30:12.944-02:00O amor...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0rT9vSU69xxrPkWEXpvwGC3PJbsAx5_pii9ChDkk4dRxEgDCkZGvkBTtFVpG4kMZ9fFTihDT3e8qMDzA7WtDKyIcl2gJg8WHbtAajlWm1C-PQ-0wSEO7afWdZTJiAi5Y3LTypSe3zQYM/s1600/milk.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0rT9vSU69xxrPkWEXpvwGC3PJbsAx5_pii9ChDkk4dRxEgDCkZGvkBTtFVpG4kMZ9fFTihDT3e8qMDzA7WtDKyIcl2gJg8WHbtAajlWm1C-PQ-0wSEO7afWdZTJiAi5Y3LTypSe3zQYM/s320/milk.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;">Alguém disse que o amor é tipo leite. Que estraga, só é bom quando a gente deseja muito, enquanto ele ainda está na prateleira, depois que abrimos uma caixinha, perde a graça. E o longa vida tem conservante, e é uma mentira embalada.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;">Eu discordo. O amor não é leite. O amor é vinho! Ele entorpece. Te faz sentir coisas que você jamais havia sentido antes, te deixa atordoado e ao mesmo tempo feliz. Tudo ao seu redor fica mais bonito, mais excitante e mais desejável... Nos deixa mais autoconfiantes, mais corajosos. Tira um pouco da nossa atenção. Deixa as bochechas coradas, os olhos brilhantes. O raciocínio também já não é mais o mesmo. Dizemos exatamente aquilo que pensamos...</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;">Apaga da nossa memória tudo aquilo que desejamos não lembrar e perdemos algumas reações. O mundo pode desabar enquanto apenas observamos com um semi-sorriso estampado no rosto. Nossa mente perde o controle, e não coordenamos mais alguns movimentos. E até as pessoas mais equilibradas -em todos os sentidos da palavra- perdem o equilíbrio.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;">Ficamos mais emotivos e mais sensíveis, mesmo quando perdemos alguns sentidos. Isso é ótimo, e o amor nos deixa exatamente assim, mas depois, só nos resta a ânsia, a ressaca e a dor de cabeça. E mesmo sofrendo por tais consequências e "sequelas", não aprendemos a lição! Nos apaixonaremos mais uma vez, e talvez, por mais uma garrafa de vinho, pois o instinto é maior do que qualquer condição.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;">PS: O texto citado (O amor é tipo leite) foi escrito por Nenê Altro. </div>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-64666602656722401392010-10-14T04:16:00.000-03:002010-10-14T04:16:53.287-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://s3prod.weheartit.netdna-cdn.com/images/4358176/tumblr_la79f11bdL1qa2txho1_500_large.jpg?1286975269" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://s3prod.weheartit.netdna-cdn.com/images/4358176/tumblr_la79f11bdL1qa2txho1_500_large.jpg?1286975269" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">A nostalgia vinha, e trazia consigo uma maçã do amor. O sentimento era (e ainda é) inexplicável, e por mais que eu tentasse (tente) resistir, eu nunca conseguiria deixar de voltar pro lugar de onde parti.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Todas aquelas fotos, os cheiros, os toques, nada tinha ido com você. Era como se uma parte de você tivesse partido, enquanto a outra chegava todos os dias com a maçã.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Eu a saboreava, e quando ela se acabava, aparecia a nostalgia.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Era como se eu nunca me sentisse satisfeita, mesmo que experimentasse todas as maçãs do mundo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">A única que eu queria, não podia estar aqui. Nem tão longe, nem tão perto. Nenhuma ligação aproximaria, como nenhum trem distanciaria. Era tudo tão intacto, quanto no começo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Eu te tive, te perdi. Ouvi nossas músicas, chorei das tuas lágrimas e também ri dos seus risos mais falsos enquanto nós todas fingíamos que estava tudo bem, quando não estava.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Sangrei das tuas feridas, e senti o seu suor escorrendo em mim. Era tudo tão complexo e perturbador quando você não estava. E quando estava, a guerra se ia, como se todos os soldados tivessem desistido de guerrear.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">O meu caos, a sua paz. Nosso equilíbrio. Na sua calmaria, eu era a tua tempestade, no meu caos, você era a folha que se desprendia levemente de uma árvore em meio ao outono.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">E quando menos podia me desiquilibrar, te perdi. E achei a nostalgia. Entre ela e você, lógico que a minha escolha sempre foi, é e talvez sempre seja você.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Mas como me desprender daquilo que traz o alimento que me mantém viva enquanto você não chega?</div>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-54520975044718987092010-10-04T05:58:00.000-03:002010-10-04T05:58:59.883-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://whi.s3.prod.lg1x8.simplecdn.net/images/4196019/tumblr_l9lx6wKUoc1qatqwno1_500_large.jpg?1286169292" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://whi.s3.prod.lg1x8.simplecdn.net/images/4196019/tumblr_l9lx6wKUoc1qatqwno1_500_large.jpg?1286169292" width="320" /></a></div>Ainda estava naquele banho tentando entender tudo o que se passava nessa imensidão de sentimentos que ali habitavam.<br />
O cheiro dos sabonetes se misturavam com o cheiro dos meus cabelos sujos, e com o cheiro da minha então, exposta bipolaridade que eu costumava chamar de oscilação entre primavera e outono.<br />
Por mais uma vez, eu estava ali, exposta naquela banheira onde a água já não era mais tão acolhedora idêntica ao que a minha vida tinha se tornado.<br />
Incrível como eu não acolhia mais nada - nem ninguém -. Tudo não passava de uma bela porcaria, mas eu nunca fui da turma dos que negavam fogo, decidi que a partir dali, negaria. E sempre. Eu estava na época em que denominava outono, mesmo estando na primavera. Entender, compreender. Era tudo tão difícil, e eu sequer sabia o porquê.<br />
Queria talvez enfiar a minha cabeça debaixo d'água, mesmo não querendo lavar os cabelos, e tentar aspirar o máximo que conseguiria, até sentir os dois lados do pulmão se estourar feito uma bexiga de festa infantil. Mas isso era somente um talvez, pois eu sabia que a única certeza que tinha desde o bendito (mal) dia em que nasci, era a morte. Tão assustadora quanto a escuridão que eu sempre, sempre e sempre temi. Tão acolhedora e tão boazinha, pois somente nos polpava de sofrimentos que nunca, "nunquinha" mesmo, já havia humanizado alguém. Viajando entre pensamentos e linhas confusas das palmãos das minhas mãos enrugadas, pude reparar em quanto as pessoas más já sofreram para se tornerem más, e enquanto as pessoas boas tiveram uma boa raíz para vingarem feito heróis-sem-capa-do-contemporâneo. Isso me dava ânsia, e pela ânsia, quase vomitei tudo de mau que havia ingerido naquele mesmo dia - e naquela mesma noite -. Ah, não eram mais os mesmos dias, e nem as mesmas noites! Não eram, e eu nem sabia ao certo se sentia ou não, falta daquela vidinha medíocre que eu levava há uns 8 meses antes.<br />
E falando nessa quase gestação, ou nesse quase parto, também pude reparar e agradecer por ter passado por pelo menos 30 banheiras diferentes, por no mínimo também, 30 quartos diferentes, e já não interessava com quantas pessoas diferentes eu já tinha visto o sol nascer nesse quase parto. Quase. Palavra incoerente e enganosa. Quer expressar tanto, mas não expressa nada além do fracasso de não ter conseguido algo.<br />
Quase casei. Quase namorei. Quase gozei. Quase perdi a virgindade. Quase amei. É, a minha vida não saía do quase, mesmo quando eu era uma outra pessoa. Naquela altura do campeonato, eu já não sabia o que me trazia mais prazer, eu não sabia o que me fazia sorrir, e eu não sabia se eu devia esperar até os 48 minutos, ou se eu devia entregar o jogo aos 45. Pois a minha consciência só conseguia gritar que eu quase tinha feito um gol. Eu tinha tantos personagens, tantor sobrenomes, mas nenhum era mais forte do que eu mesma, e essa eu mesma, era tão fraca quanto um galho seco de uma árvore qualquer. Sei que não iria conseguir gerar mais nada de bom, mesmo enquanto me regassem, porque o quase era tudo (ou nada) que eu tinha...Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-46530208445449325732010-09-27T04:41:00.000-03:002010-09-27T04:41:06.444-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidqQyCw6BbIzIsCfvxbo6rnlD6gatp7WBtdYNtGVUp43TfGtE6Qyl8tPnxx8OMTV_rIyPhOLeA_aL2mwCf1yhJ6CNcnBupplaAD8StM3polrbes3LK1b1Gxqp25bU4GuB4n4nHYIyLcUo/s1600/tumblr_l965sfkfMW1qbu4spo1_400_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidqQyCw6BbIzIsCfvxbo6rnlD6gatp7WBtdYNtGVUp43TfGtE6Qyl8tPnxx8OMTV_rIyPhOLeA_aL2mwCf1yhJ6CNcnBupplaAD8StM3polrbes3LK1b1Gxqp25bU4GuB4n4nHYIyLcUo/s320/tumblr_l965sfkfMW1qbu4spo1_400_large.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Costumava se apaixonar com facilidade, não retinha sentimentos. Além da facilidade de se apaixonar, também tinha aquela facilidade de expôr aquilo que sentia. Sabia, lá no fundo, que os sentimentos que possuía, não eram dela, e sim, daqueles que tinham o despertado. Também sabia, que se apaixonar era algo incontrolável, tão incontrolável quanto estar em cima de uma bicicleta sem freios, numa ladeira. E sabia também, que a única forma de parar a bicicleta, era caindo e consequentemente se machucando. E em todas as vezes que se apaixonou caiu e se machucou, por conta disso, carregava em seus joelhos muitas marcas de paixões passadas. Por saber o que as paixões lhe causavam, decidiu então, se fechar, e reter para ela, aquilo que sentia pelos outros. Viveu assim durante um tempo. Até que encontrou uma pessoa aparentemente diferente daquelas que já tinham lhe ferido os joelhos.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Como quem aprende a andar de bicicleta, nunca mais esquece, ela também não havia se esquecido de como se apaixonava, e se apaixonou. Aquela paixão foi uma das mais duradouras, em cima daquela bicicleta viajou por muitos e muitos kilometros. Conheceu lugares, experimentou novos sentimentos, e se alimentou de novos horizontes, mesmo apertando os freios. Como tudo aquilo era bom, decidiu então, largar dos freios e se esquecer das cicatrizes nos joelhos. Aí, pode sentir a liberdade de querer -e poder- voar ao lado de alguém, mesmo sabendo que os pés estavam nos pedais, e as mãos, guiando. Até que se deparou com uma vontade de amor maior, pois aquilo já não satisfazia mais seus desejos de se entregar. Abraçou então, a sorte na beira de uma ladeira, e sorriu. Já sem poder guiar, caiu e viu mais uma vez seus joelhos machucados, reparou que ali não havia mais ninguém que pudesse cuidar de seus ferimentos, pois a paixão, antes da bicicleta cair, pulou e correu para um outro alguém. Por não querer se apaixonar, e por não se controlar, decidiu que daquele dia em diante, usaria joelheiras.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Beijo pro Victor. :)</span></div>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-12439371960422430842010-09-09T14:54:00.000-03:002010-09-09T14:54:20.661-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi18QSQATpgkMsGWhv1kDSuGrtHdF4SEDV0xaPjoLUHC1TBGAnGVfn6UoKvnP2npGgq0AWSdhae5aRYgTEfMIPydKmRewc-D6gbjZDoVTuNrJN48xENZ2XWytILhJdlfOexuqZaUCSjSP0/s1600/vomit.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi18QSQATpgkMsGWhv1kDSuGrtHdF4SEDV0xaPjoLUHC1TBGAnGVfn6UoKvnP2npGgq0AWSdhae5aRYgTEfMIPydKmRewc-D6gbjZDoVTuNrJN48xENZ2XWytILhJdlfOexuqZaUCSjSP0/s320/vomit.jpg" /></a></div>E eu já havia vomitado qualquer tipo de sentimento que habitava em mim.<br />
Pode até parecer mais um desses dramas idiotas que todo mundo está acostumado a ver, ler, ou até mesmo ouvir, mas não é, até porque eu sempre odiei qualquer tipo de drama, principalmente quando eles são lançados pra cima de mim. Enfim, sempre me perco no assunto, mas voltando lá... Não é drama, é porque eu ainda mantinha em mim, algumas feridas sentimentais abertas e vivas, e sei que elas só estavam ainda em mim, porque eu permitia tais dores. E como eu podia permitir, eu podia também me arrepender de ter permitido, e parar de sentir aquilo que eu deixava me machucar. Consegui. Me livrei de tudo aquilo que me fez mal por um longo tempo. Posso dizer que foi até uma libertação, uma cura. Cura de um câncer que me fazia ficar mal. Câncer no coração, nos olhos. Câncer este, que me cegou, e que hoje, me fez enxergar que nem todos são malígnos. Por um certo tempo, também senti essa liberdade que em mim, soava como desprezo por muitas pessoas que no fundo, não eram malígnas e não queriam me machucar. Mas o meu medo sempre foi maior. Medo de me perder de novo, de não sentir mais o orgulho que em mim sempre foi tão forte, medo de não conseguir acreditar, e se acreditar, perder o controle. A razão falava mais alto, o coração não tinha mais voz pra gritar que eu só queria alguém que cuidasse de mim, da minha instabilidade, das minhas emoções conturbadas. E não tive mais isso. Medo de me entregar, me machucar, me doer. Por esses medos, me mantive sozinha, com a solidão como melhor - e pior - companhia. E assim foi... Até que um certo dia, dia em qual eu não consegui mais colocar a razão mais acima que o coração, e nesse dia, dia fatídico, troquei olhares com alguém que só pelo fato de me olhar de longe, bem de longe, fez com que eu perdesse todo esse medo. Me transmitia segurança, mesmo que eu não a conhecesse, me transmitia também, paz. Uma paz assim, louca, uma paz um tanto quanto inexplicável. Paz essa, que há tempos não reinava em meio à guerra dos meus problemas. E eu, eu, eu, que sempre gostei do caos, que sempre fui um caos, que nunca até então tinha tentado me controlar ao lado de alguém, e que só consegui isso quando me senti sozinha e percebi que se não me controlasse e não me mantesse em pé pelas minhas forças, ninguém me manteria...<br />
Alí, senti como se eu pudesse realmente me controlar, estando ou não sozinha. Tudo o que eu havia perdido em meio à essa guerra, em meio à esses caminhos longos, estreitos e instáveis,voltaram pra mim em menos de 2 minutos. É incrível, inacreditável, impressionante, mas é. SÓ É! Não quero mais nada, não quero ter medo, não quero me perder, quero só me encontrar, e quero só que seja. E eu sei que vai ser.Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-2906242398528246152010-09-01T02:42:00.000-03:002010-09-01T02:42:35.151-03:00<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: small;"></span><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUoBFSaZSfGT4hReF3N79fBr7pNmZrD2JYtO2x3p4DAW06vg0WGpJoWb0715urzhI5LPEkeQAlpZmAfGf0A_nKDo8jOK41gJs8jop9v0V48OKmGtb4rrXF8p8LH68RDysWcvTu8Pa7iDY/s1600/couple1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUoBFSaZSfGT4hReF3N79fBr7pNmZrD2JYtO2x3p4DAW06vg0WGpJoWb0715urzhI5LPEkeQAlpZmAfGf0A_nKDo8jOK41gJs8jop9v0V48OKmGtb4rrXF8p8LH68RDysWcvTu8Pa7iDY/s320/couple1.jpg" /></a></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Por quanto tempo ainda terei de fingir que aqui é mesmo o meu lugar?</span><span style="font-size: x-small;"> </span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Quantos caminhos eu terei de deixar passar? E quantas oportunidades irei perder? Já vi várias pessoas me dando as costas, e conheci os dois lados da moeda. Ódio, amor, saudade. A despedida é dolorosa quando a gente quer mesmo é entrar no mesmo trem e partir junto. Me despeço fingindo que um dia ele irá voltar, e me despeço fingindo que ainda volto para te encontrar. Esse aqui não é o meu lar. Nem tampouco o lugar onde eu deveria permanecer, mas o medo de ficar sem abrigo é mais forte do que eu, e por isso, eu fico. Queria não ter que fingir alguns sorrisos, pois é bem mais difícil do que fingir um longo orgasmo. O lugar a qual eu pertenço, me traria os sorrisos mais sinceros, se eu ainda tivesse forças para tentar chegar lá. Mas o medo me fez ficar aqui, levando todos esses tapas na cara. Covardia de ambas as partes. Da minha, por me subjulgar, por me subestimar. Eu, que me conheço tanto, mesmo que ainda me soe como uma incógnita, ninguém me conhece mais do que eu. E você, que poderia estar atrás de coisas muito mais, digamos que... coisas muito mais melhores. Está aqui, me dando tapas na cara.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Acho que no fundo, peguei gosto por isso, e quando você não está, eu peço, imploro. Cada buraco dessa cidade exala o nosso cheiro, cada lugar por onde já passamos. Cada quarto de motel, tem uma lembrança nossa. E tudo faz com que a minha memória fique trêmula diante de tanta burrice, tanto minha, quanto sua. O que afinal, esperamos?</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Quando deitar no seu colo já não basta mais. Eu só sei que eu espero o próximo trem, e mesmo que eu não queira, eu preciso partir. Partir pra longe, mesmo que você permaneça no mesmo lugar, com seus sentimentos congelados e suas dúvidas saltitantes. Engula seus medos. Dói menos do que fingir. </span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-60615760679451744752010-08-18T05:57:00.002-03:002010-08-18T06:14:52.128-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7k3wv3Z0a3QJyx0FPSTXA3b0qbrEjHKZIH2i_Tn0rJ2P29GDeqCAtPgaX-b7Dq7JPG9uIXMR_NbtEzWrsAtJMlQH4ZpqOn5GtWrIw6AQBag92CRh8bmMj7iNA7Y6yyvR2yJEOPv0rO4k/s1600/borboleta.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7k3wv3Z0a3QJyx0FPSTXA3b0qbrEjHKZIH2i_Tn0rJ2P29GDeqCAtPgaX-b7Dq7JPG9uIXMR_NbtEzWrsAtJMlQH4ZpqOn5GtWrIw6AQBag92CRh8bmMj7iNA7Y6yyvR2yJEOPv0rO4k/s320/borboleta.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5506673418387863298" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"><br /><span style="font-family:verdana;">Vai, pode ir. Estou te dando a liberdade.</span><br /><span style="font-family:verdana;">A Santa, que foi perdida em meio à tantos sentimentos calados.</span><br /><span style="font-family:verdana;">A liberdade invejada, almejada. Abra os braços, grite. Festeje aquilo que lhe foi tirado de maneira estúpida.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Sei que nunca te possui, pois a vontade de fuga sempre foi maior do que qualquer sentimento habitante desse medíocre coração.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Saia correndo debaixo dessa chuva. Jogue tudo pro alto, perca a estribeira, afinal, nada é mais importante do que a liberdade.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Bata as asas como se fosse uma borboleta que acabara de sair de um casulo pequeno e frágil. Amor se tem por aquilo que é conquistado, e consequentemente você não me conquistou. Eu a conquistei e por ti, tenho amor. A vida é passageira, e o amor pode até ser inacabável, mas não, incansável. Eu cansei, de verdade.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Agora, só queria mesmo poder te colocar dentro de um pote, e queria também, sentar ali, naquela calçada e choramingar feito criança. Mas não posso, tenho de pensar que ainda sou e serei forte. Tenho de me acalmar, parar de chorar - e de soluçar.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Odeio despedidas, e hoje, estou me sentindo como se fosse apenas um casulo vazio, cinza e sem serventia, vendo você, minha borboleta, indo embora, à procura de flores coloridas e cheirosas.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Solitária, porém, muito amada. Sozinha, alegre e admirada. Um pé, com um número mágico, sem calçado. Tão Cinderela voadora, tão rainha, sem trono, mas cheia de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">súditos</span>... e coroas.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Bela e livre, tão livre que não se pode ser <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">trancafiada</span>, nem pelo amor, nem por mim, nem por ninguém, seu mundo é o céu. Bailarina dos ares.</span></span> <span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Carrasca do coração.</span></span> <span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Alimento dos olhos.</span></span>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-33199232030443026132010-08-11T21:22:00.002-03:002010-08-11T21:37:32.300-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUCjyNVcn3Cc2AIWmCKO_HvXJAWwvvXZxgARsDUJKjoBA2QxUvnrMn4NviBGYN3liivHAUnR3iDT2Pi8GVr7_phTie1J5C4TQ_A225MtaCubXhUXUcb7mLYIiKTd68G0AV_mUhDGqmIiU/s1600/arrepender.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUCjyNVcn3Cc2AIWmCKO_HvXJAWwvvXZxgARsDUJKjoBA2QxUvnrMn4NviBGYN3liivHAUnR3iDT2Pi8GVr7_phTie1J5C4TQ_A225MtaCubXhUXUcb7mLYIiKTd68G0AV_mUhDGqmIiU/s320/arrepender.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504315968129026354" border="0" /></a><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" ><br />Arrepender-se:<br /></span><div style="padding-left: 10px; font-family: verdana;" class="" title="verbo pronominal"><span style="font-size:85%;"><i><categoria>v. pron.</categoria></i></span></div><div style="padding-left: 12px; font-family: verdana;"><span style="color: rgb(153, 153, 153);font-size:85%;" >1. </span><span ondblclick="javascript:DefinePalavra(getSel());" title="Duplo clique para ver definição" style="cursor: pointer;font-size:85%;" >Ter arrependimento.</span></div><div style="padding-left: 12px; font-family: verdana;"><span style="color: rgb(153, 153, 153);font-size:85%;" >2. </span><span ondblclick="javascript:DefinePalavra(getSel());" title="Duplo clique para ver definição" style="cursor: pointer;font-size:85%;" >Mudar de tenção.</span></div><div style="padding-left: 12px;"><span style="color: rgb(153, 153, 153); font-family: verdana;font-size:85%;" >3. </span><span ondblclick="javascript:DefinePalavra(getSel());" title="Duplo clique para ver definição" style="cursor: pointer;"><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >Desdizer-se.<br /><br />Arrependimento: Nada mais do que querer voltar atrás, seja numa atitude tomada, numa palavra dita, ou até mesmo numa escolha feita.<br />A vida inteira se baseia em escolhas, e as escolhas nada mais são, do que riscos que corremos. E cada escolha que decidimos, traz na bagagem uma renúncia. As escolhas na maioria das vezes são incertas. Você escolhe virar a próxima à direita, mas não sabe o que o espera alí. Se for algo ruim, com certeza você se arrependerá de ter virado naquela esquina, e não na próxima, ou na anterior.<br />Arrependimento é o oposto do "dar certo". Se a sua escolha foi boa, você jamais se arrependerá. Se ela foi ruim, você se arrependerá para o resto da vida, não é?<br />Arrependimento é contradição, é incoerência. Você só se arrepende porque as coisas não saíram do jeito que você planejava. Se tudo tivesse dado certo, você não ia querer andar pra trás, e como tudo deu errado, você está aqui, mais uma vez. Arrependimento é um sentimento um tanto quanto esquisito e egoísta. Você só se arrepende porque doeu em você, não se arrepende porque aquela escolha machucou e fez doer em alguém. Se não tivesse doído tanto em você, óbviamente você não se importaria em ter deixado alguém sangrando.<br />Arrependimento é vergonhoso, e não mata. Porque se ele realmente matasse, garanto que muitas pessoas não se arrependeriam das escolhas que fizeram ao longo da vida.<br /></span><br /></span></div>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-91051853994296865572010-08-06T02:27:00.002-03:002010-08-06T03:43:01.232-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF02wrW1Zs7KEckX8rFC0E5d9NNY-C_FqNBG9YGu9duhCmQWiXeq2BVa6ITqlquIUIGUmq9-38yKeAtAtxFHZjsZG4wX7ZXy0widVthJvegnL2bD5VFkB1YBvbVdWmx2UV8Lq_fm49Th0/s1600/garrafas.png"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF02wrW1Zs7KEckX8rFC0E5d9NNY-C_FqNBG9YGu9duhCmQWiXeq2BVa6ITqlquIUIGUmq9-38yKeAtAtxFHZjsZG4wX7ZXy0widVthJvegnL2bD5VFkB1YBvbVdWmx2UV8Lq_fm49Th0/s320/garrafas.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5502164557305026418" border="0" /></a><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Garrafas, copos, corpos vazios. Mentes cheias. Chegaí, mais uma sexta-feira. Os problemas aparentemente desaparecem, ou são simplesmente máscarados diante de sorrisos falsos e pessoas estranhas que se dizem amigas, naquele momento.<br />Sucumbimos a praticamente todos os pecados. Nos deixamos igualar àqueles que julgávamos serem inferiores à nós mesmos.<br />Mal dormimos, mal acordamos, vemos o sol raiar intactos diante de ruas que dormem. Acordamos, quando ele já se foi. A cabeça pesa mais do que o coração sempre pesou. A ressaca vem, a fisiológica e também a moral. Chegamos reis, saímos súditos. Pobres, medíocres, podres. Do luxo ao lixo em menos de 12 horas. Mandamos pra dentro de nós aquilo que é chamado de escória. Tudo para parecermos mais normais do que certamente somos.<br />Felicidade fajuta. Acabam-se os mangos, e nem aguentamos mais as músicas. Olhar pra cara das mesmas pessoas rodando torna-se uma tortura. A cama nos quer, mas só a queremos depois que já não suportamos mais a dor dos nós pés dentro daqueles saltos imensos. Tudo lateja, tudo rapidamente amortece. A voz daquela cantora irritante que ninguém mais se sente feliz em ouvir todos os dias em todas as estações de rádio, ou todos os finais de semana em quase todas as baladas, torna-se uma lullaby naquele instante. Fingimos tão bem. Somos ali, amigáveis, sociáveis, simpáticos, amorosos, interessantes. Mas também somos interesseiros. Amigos são aqueles que dividem com nós, todos os copos, as bitucas, as pontas, os ratas.<br />Não mais importa se não nos lembramos dos nomes, ou até mesmo das faces daqueles que já passaram por ali, nos importa mesmo, aqueles outros que nos reconhecem.<br />O perfume vence, o bafo chega, os olhos se apagam diante de tanta futilidade misturada com outros adjetivos ruins. Não queremos mais luzes acesas. O escuro, o porão, o inferno é a nossa casa. Mais importante é ser aceito por aquele grupinho de pessoas populares e um tanto quanto imbecís, do que por aqueles que possuem algo de bom no coração.<br />Estamos aqui, com o intuito de enlouquecer de forma não saudável para que possamos esquecer dos problemas que possivelmente foram largados em casa.<br />A felicidade instantânea e enganadora só acaba quando a última estrela estiver apagada.<br />Até então, somos pecinhas de um jogo torpe, fingindo termos a moral que já foi há muito tempo.<br />Qualquer buraco torna-se um paraíso perdido. Não nos culpamos por ter deixado em casa, as pessoas que possivelmente mais nos amam. São velhas, caretas, quadradas. A rua será sempre mais atraente do que o nosso quarto aconchegante com uma cama limpinha. A sujeira nos chama. Deus ali, certamente não habita. Mas na real, quem liga? A consciência não pesa, somos meras pessoas sortudas que nasceram sem esse dom. O suor respinga e talvez até se misture com o gosto amargo das bebidas mais cobiçadas. O empurra-empurra não atrapalha, e os esbarrões servem para testar nossa habilidade em cima daquele XV.<br />O lugar esvazia, as músicas pioram, as pessoas cansadas mais do que um dia puderam imaginar que ficariam vão embora. A moça do caixa já boceja, o primeiro raio solar desenha-se no céu. O táxi já espera aqueles que ainda possuem um pingo de amor à vida. Os carros estacionados já estão com os vidros cheios de sereno. Os alarmes apitam. Nós queremos chegar vivos em casa, mas nem sempre isso acontece...<br />Chegamos, abrimos a porta e damos de cara com os problemas sentados na sala nos esperando. E nem são nossos pais, porque esses, ah, esses já desistiram há tempos... A fé depositada é a mesma que se esvaiu. Achamos que os problemas já tinham ido dormir, para aparecerem somente no domingo de manhã, mas não. Eles nos perseguem como espíritos incansáveis e abandonados, sem saber que somos apenas ratos, voltando para nossas tocas.<br /><br /></span>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-78417591578452724322010-07-29T16:16:00.003-03:002010-07-29T16:34:51.663-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-Uz_4dZrZoitZ1aZOPPaCN1tWV-0Zdu5ov4b-ufbj-4hwNg253tHt8JXKBhUoIkkVJc8XHnRhiQjIHrJjUV9TEgC4kwyu-Ihsf8V9s2hj3aSMJFO_SoAgrE-So3xXlOjjHILi7lInG1Q/s1600/mercado.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-Uz_4dZrZoitZ1aZOPPaCN1tWV-0Zdu5ov4b-ufbj-4hwNg253tHt8JXKBhUoIkkVJc8XHnRhiQjIHrJjUV9TEgC4kwyu-Ihsf8V9s2hj3aSMJFO_SoAgrE-So3xXlOjjHILi7lInG1Q/s320/mercado.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5499411637647998194" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPCdTvC6tYEUWjfPrI0Zv9x0GAOhcopaF0X4HYz4OylGQCWlFu12yLzkSFR9qdRpLMAr0kQop6l9fn_m7KrvgRkuyumFKU7V0mpuZots6on7qOUh6c4ukbUV7kD8SXx9uq_ZFHPH7PTVQ/s1600/embalagem.png"><br /></a>Perceber com sutileza como as pessoas se igualam aos produtos. Consegui fazer isso hoje.<br />Repare como as pessoas querem ser bonitas, únicas, atraentes e melhores. E repare também que elas sempre acabam ficando iguais as outras. Mesmo que essas pessoas tenham qualidades melhores que as outras.<br />Tudo não passa de uma prateleira de supermercado.<br />Queremos sempre as melhores marcas, mas nem sempre podemos pagar por elas.<br />O mesmo acontece com as pessoas. Queremos sempre as melhores. Ou as melhores pra nós. Mas às vezes não podemos pagar por elas. Não que elas tenham um preço baseado em dinheiro. Mas todas as pessoas possuem algum tipo de valor, preço.<br />E por isso, nós sempre nos "contentamos" com as pessoas que estão acessíveis pra nós. E nem sempre essas pessoas suprem as nossas necessidades. Assim, nós esperamos pela oportunidade de trocar a tal pessoa, por uma melhor, de uma marca superior. E quando isso acontece, automaticamente dispensamos aquela pessoa "inferior" como se realmente, ela fosse apenas um produto.<br />Nem sempre nos importamos com o verdadeiro conteúdo, e sim, com a propaganda, com a embalagem. As embalagens mais bonitas, mais bem feitas e charmosas, são sempre as dos produtos mais caros. Assim, nos iludimos com o conteúdo. E mal olhamos pras pessoas "inferiores", mesmo que estas, possuam algo melhor para nos oferecer.<br />A embalagem sempre valeu mais do que o conteúdo, vemos isso em todo lugar. Mas temos de levar em conta que isso também pode enganar. Nem toda embalagem bonita traz bom conteúdo. Assim como nem toda embalagem feia traz conteúdo ruim.<br />Temos de escolher da melhor forma, não pensando somente nas qualidades, até porque nem um produto da prateleira de um supermercado consegue ser completamente perfeito.<br />Se adequar aos defeitos, as faltas e aos erros é melhor do que perder a cabeça por conta deles. E é melhor também do que jogar o produto fora, caindo na ilusão de que um dia você achará um produto perfeito.<br />Basta saber escolher, se adaptar, sem criar muitas dívidas por querem alguém com maiores qualidades, porque essas pessoas acabam por serem todas iguais, morando numa prateleira.Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-69834317755685071082010-07-27T02:01:00.002-03:002010-07-27T02:27:57.068-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7LOa30CpQsvIsBF7Sa7O2qd3xfEl38arN1XLFnfJE00nUhOCE7kGZmfoOE-yF28hxzw0ALlIXi-3ONOMR6hqBqlHDWbpAnZV79qkb2P7oYABQ6lWCDpW9dyTc7HaTODXclw0h3H0DFDA/s1600/book.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 250px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7LOa30CpQsvIsBF7Sa7O2qd3xfEl38arN1XLFnfJE00nUhOCE7kGZmfoOE-yF28hxzw0ALlIXi-3ONOMR6hqBqlHDWbpAnZV79qkb2P7oYABQ6lWCDpW9dyTc7HaTODXclw0h3H0DFDA/s320/book.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498447216280787858" border="0" /></a><br />Consigo comparar perfeitamente a minha vida com um livro. E logo percebo que as duas coisas possuem semelhanças monstruosas e por muitas vezes assustadoras.<br />Levo cada dia em que eu acordo, como se fosse uma página em branco. Tento pôr ali, as melhores coisas, mesmo que às vezes isso seja impossível. Essas páginas em branco, são tão surpresas pra mim, que tenho de escrevê-las, quanto pra você, que lê.<br />Coisas acontecem, e eu não consigo apagar. Está tudo gravado ali, no livro da minha vida.<br />Viro páginas como dias que se vão. Queria arrancar algumas, pra não ter que guardar na memória, dias ruins, mas eu não posso fazer isso, porque eu só posso escrever.<br />Mas confesso que algumas páginas de mim já foram arrancadas com muita violência por pessoas que fizeram parte delas. E isso doeu, mas a dor não foi mais intensa que a minha esperança.<br />E a razão da minha esperança-que-nao-morre é o fato de que amanhã terá outra página em branco pra eu preencher da melhor forma que eu puder. E fazer com que a página de amanhã, seja melhor que a página de ontem. E pra que o final seja tão mais feliz que o começo em branco.Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-73415340934580694152010-07-22T08:29:00.001-03:002010-07-22T09:06:54.505-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWl8NTAC-ll-bLfY3LJPe8kz2xSB7uT551iKGyeyEii3m7F3F9h_DeWYBEKiO7Sfu87aPngt-c0xmic8vy1f54Joao1xzd1coLgrBAcLWe6tpaizQ9Q6WU0fm-G3qkUKsSljw6fAYJDiI/s1600/744430-10-1279640031812_large.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 320px; height: 277px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWl8NTAC-ll-bLfY3LJPe8kz2xSB7uT551iKGyeyEii3m7F3F9h_DeWYBEKiO7Sfu87aPngt-c0xmic8vy1f54Joao1xzd1coLgrBAcLWe6tpaizQ9Q6WU0fm-G3qkUKsSljw6fAYJDiI/s320/744430-10-1279640031812_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496691524689373906" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: verdana;">Quando meu coração não se encontra mais no lugar ao qual pertence, me sinto perdida.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Tento reorganizar as minhas idéias e colocá-lo de volta aqui, no peito. Mas nem sempre consigo fazer isso facilmente como uma tarefa diária, uma obrigação.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Sou quase forçada, e pressionada, não funciono.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Muitos corações estão fora do lugar, e por essa circunstância, as pessoas cometem erros irreparáveis, ou quase irreparáveis. Se arrepender nem sempre é o melhor caminho para o coração voltar ao lugar certo. Mudar, quase sempre é a coisa certa a se fazer, mas mudar também não é fácil. Na verdade, se arrepender é bem mais fácil do que mudar.</span><br /><span style="font-family: verdana;">E arrependimento é algo extremamente complicado, mas não é difícil. É o resultado de um risco, uma atitude, um pensamento, um erro.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Aí, você se arrepende por ter feito algo de errado, que pode ter prejudicado alguém, e logo, prejudicado você mesmo. Se arrepender é fácil. Mudar é difícil. Você não consegue mudar pelos outros. A personalidade humana não permite isso, e se permite, é de forma falsa. Mas a mudança é o melhor caminho pro coração voltar. Eu preciso mudar tantas coisas, por mim mesma. Preciso rever conceitos, rever pessoas e fatos. Preciso me arrepender também. Para que meu coração saia da sola do meu pé, e volte ao meu peito. Porque na sola do meu pé, ele não consegue bater.</span></span>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-58241198451341930282010-07-19T14:12:00.006-03:002010-07-19T14:47:42.527-03:00<span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaqgmC8gCOIT5yTfeO1-Skb2ocQxMCkE_OZiBlxZHeubJrnSE8JKglYo7rH9sIyFwqHrK7zo8_AKA2Vw1poRyK3VhRK3tczOYdKPxI0QtgTrl5GkfudAGAKzOf6HVjuROwX4mM2a859Js/s1600/maquina.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaqgmC8gCOIT5yTfeO1-Skb2ocQxMCkE_OZiBlxZHeubJrnSE8JKglYo7rH9sIyFwqHrK7zo8_AKA2Vw1poRyK3VhRK3tczOYdKPxI0QtgTrl5GkfudAGAKzOf6HVjuROwX4mM2a859Js/s320/maquina.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495668298393378994" border="0" /></a>A quem possa interessar:<br /><br />Sei que esse blog não tem muitos acessos, nem é famoso. Mas esse não foi a minha intenção quando eu resolvi abrir (mais) um blog pra postar alguns textos de minha autoria.<br />Depois de 3 ou 4, esse foi o que mais durou (está durando). Frisando que, eu não sou escritora, nunca escrevi, não sou <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">profissional</span>, não ganho nada além de prazer, fazendo isso. Sempre disse que escrevo pra desabafar, porque me expressando em palavras, me sinto mais leve, é o que me faz feliz, minha paixão, o que faz com que eu voe, sem tirar os pés do chão. E não é só aqui que eu escrevo. Costumo me expressar até em pedaço de papel de pão. Tenho cadernos e mais cadernos, com textos, frases, trechos que livros favoritos, letras de músicas e etc. Também já tive uma parede do quarto toda rabiscada com palavras que pra algumas pessoas não faziam sentido algum.<br />Então, aqui, eu só quero mesmo deixar claro que, escrevo porque me sinto bem escrevendo. E só.<br />Não sou <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">cult</span>, não tenho uma linguagem difícil, não procuro palavras de efeito, nada disso. Pelo contrário, alguém que entenda mais de língua portuguesa do que eu entendo, se olhar, perceberá vários erros gramáticos tanto nesse texto, quanto em todos os outros que aqui, estão arquivados.<br />E antes que digam que eu não aceito críticas, deixo aqui, um registro:<br />Aceito críticas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">muuuuito</span> bem. Aceito críticas produtivas, críticas argumentadas, críticas que me ajudam. Falando nisso, um menino no <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">twitter</span>, me explicou alguma coisa sobre crase, pois eu tinha errado lá.<br />Não sou poeta, não tenho livro NENHUM publicado, e nunca, NUNCA achei que escrevesse bem. Pelo contrário, tenho vários rascunhos salvos aqui. E textos que eu apaguei e (consequentemente) perdi, por achar que estavam uma bela de uma merda.<br />Eu nunca quis agradar ninguém por aqui, muito menos atacar alguém, mas acho MUITO injusto que as pessoas venham me atacar sem nenhum fundamento, sem argumentos e algo que possa acrescentar em vez de tentar me rebaixar. E o pior, que não são "críticas" aos meus textos, ou a maneira que eu escrevo, mas xingamentos ridículos voltados à minha pessoa. E eu não sou obrigada, e mesmo se eu fosse, não aceitaria esse tipo de coisa vindo de quem vem.<br />Se eu agradei alguém com algum texto daqui, se a pessoa gostou, concordou, eu agradeço de coração. Pois sei que a pessoa pensa igual a mim. Se eu sem querer insultei alguém, ou machuquei alguém com algum texto daqui, peço sinceras desculpas. Quer xingar meus textos, criticar meu blog, os meus erros gramaticais, a forma como eu escrevo e o que eu penso? <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Ótimo</span>. Sinta-se completamente a vontade para utilizar dos comentários. Prometo que irei ler tudo, e absorver aquilo que me traz algo de bom e produtivo.<br />Prometo que responderei também, mas pra isso, preciso que a pessoa se identifique e dê a cara a tapa. Assim como eu faço, e sei que gostam. Outra coisa: Não sou um bicho de 7 cabeças, não vou comer quem vier me falar alguma coisa desagradável mostrando a cara, pelo contrário, acharei BEM mais digno do que me dar <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">indiretinhas</span> via <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">twitter</span>.<br /><br />Tudo esclarecido. Aos que não mereciam ler esse <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">post</span>: Desculpa, não era pra vocês, abstraiam isso.<br />Aos que mereciam: A primeira <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">característica</span> de gente incapaz, é criticar e não mais tarde, desmerecer o trabalho <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_9">alheio</span>. Ou o prazer alheio, também. E isso, não é sinal de que você tem a porra da opinião própria, ou tem argumentos para discutir saudavelmente. É só um sinal de que você é INCAPAZ. E desmerecedor de qualquer sentimento, até mesmo o ódio, porque até o ódio consegue ser sincero. Deixo aqui, a minha total indiferença perante a sua postura <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">degradável</span>.<br /><br /><br /></span><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;font-size:85%;" >Pronto, podemos voltar a programação normal.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Com carinho, C.</span><br /></span>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6925538399921029985.post-46416254079939134202010-07-17T04:12:00.002-03:002010-07-17T04:38:37.847-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDkDvBdEzDp8o9HH7pkIR50GeiTVK3tZbDl8sgcI1tcjzNGD7CQFeCXqSSkyiBxvcU9N-NeNsMl5LvsjeOgZKe_nJ6P0jzPlkulXiUxKawIhZnaVvTs-BYjNvhphaWSBPE66K0354x6hU/s1600/infinito.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 320px; height: 269px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDkDvBdEzDp8o9HH7pkIR50GeiTVK3tZbDl8sgcI1tcjzNGD7CQFeCXqSSkyiBxvcU9N-NeNsMl5LvsjeOgZKe_nJ6P0jzPlkulXiUxKawIhZnaVvTs-BYjNvhphaWSBPE66K0354x6hU/s320/infinito.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494769796255681090" border="0" /></a><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >Infinito. Palavra forte, expressa tantas coisas, tantos sentimentos que julgamos serem infinitos. Palavra que viaja entre ruas, rios, vales, montes. Nos faz chegar às estrelas, pois a maior e talvez a melhor noção de infinito que temos, é o universo. Infinito como os números. Acho que sou uma caixa do infinito. Muitos sentimentos, dores, alegrias, lágrimas e cicatrizes dentro de mim, que eu me julgo ser infinita por muitas vezes.<br />Já perdi as contas de quantas vezes eu já chorei. Às vezes por motivos concretos e doloridos, às vezes só pra fazer graça e teatrar. Também já perdi as contas de quantas vezes eu sorri. Sorri de felicidade, sorri só pra não transparecer que a piada que me contaram não tinha graça. Sorri do tombo de alguém. Gargalhei quando assisti aquele vídeo. Sorri um sorriso irônico, mas também sorri verdadeiramente porque alguém (ou alguéns) conseguiu tirar um sorriso sincero de mim.<br />Infinito são os pensamentos também. Eles nunca acabam. E sempre estamos pensando em alguma coisa.<br />Caixinha do infinito. Definição boa pra uma pessoa tão inconstante quanto eu. Pelos meus pensamentos, já passeei pelo mundo inteiro, já cheguei a lua e já vi o sol de perto. No infinito. No infinito que cabe dentro de mim, guardei tudo. Tudinho. Todos os lugares por onde passei, todas as pessoas que conheci, todos os olhares que já recebi, e as línguas que já tocaram a minha boca. Lembro-me bem da sensação de cada uma, da textura e do gosto. Infinito de abraços que recebi. Infinito de "ois" e infinito de coisas que eu já nem me lembro mais, porque a minha memória não é infinita como o meu corpo. Nessa vida infinita, já conheci Shangrilá, mas também já cheguei ao inferno, mesmo sem saber se ele realmente existe, ou se é só criação de alguém com a imaginação infinita.Explicar cada um desses infinitos seria uma tarefa impossível, pois cada infinito tem um peso dentro dessa caixa que sou, e a minha memória não é infinita. Prefiri esquecer de alguns infinitos a mim impostos. Queria não ser tão infinita para as coisas que me machucaram, porque guardar isso tudo aqui dentro, me faz sofrer, e sofrimento ao me ver, não torna ninguém melhor. E por isso, os infinitos ruins me serviram de lição, mas não me tornaram menos infinita para as coisas ruins, e nem me tornaram alguém mais amável. O que eu quero mesmo dizer é que entre todos</span><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" > os infinitos que aqui se fixam, o infnito mais bonito é o infinito compartilhado. E que eu ainda seja infinita pra alguém.</span>Priscilla Carrielhttp://www.blogger.com/profile/07213450702284441185noreply@blogger.com0