sábado, 18 de dezembro de 2010

Ninguém é suficientemente forte para viver na solidão. Por mais patéticos que sejam os relacionamentos (em todos os sentidos) hoje em dia, é ainda mais patético, quem se isola por não aceitar sofrer.
Nos assemelhamos a castelos de areia construídos na beira da praia, por nossos valores, princípios, virtudes, e tudo aquilo tanto de bom, quanto de ruim, que formou nosso caráter.
Nos julgamos fortes, diante do sol que seca as nossas lágrimas que vêm em ondas. As ondas são ferozes, muitas vezes nos machucam, mas o sol, o sol, é como mãos, que nos moldam, nos ajudam...
E por mais autosuficientes que nos julgamos ser, uma hora, uma dessas ondas irá nos derrubar.
 E aí, se estivermos sozinhos? Não iríamos conseguir nos reerguer, assim como um castelo de areia, não se reergue sozinho. Assim como eles precisam de mãos para ajudá-los, nós também precisamos de um apoio, um farol para nos guiar. E essa luz, não encontraremos em lugar nenhum, a não ser em algumas (e talvez poucas) pessoas. A vida é um ciclo, cair, levantar, cair de novo, levantar de novo, cair pela terceira vez, e levantar pela terceira vez, e assim... por diante. E não mais adiante, alguém estará ali para nos ajudar. Assim como o sol, que se vai, mas volta, as pessoas também vão, e voltam outras, em outros dias. A tempestade, as ondas, os ventos, podem ser fortes, mas mais forte são as mãos que nos reerguem dia após dia, e o que nos sobra, são cicatrizes, das tsunamis de sentimentos ruins vindos de outras pessoas.


Esse é pra @amandacolcci. 

Um comentário:

Eu! disse...

"Por mais patéticos que sejam os relacionamentos hoje em dia, é ainda mais patético, quem se isola por não aceitar sofrer." Pois é.... =/