segunda-feira, 12 de abril de 2010


Tentei controlar essa introspecção sem ter que reparar muito nos meus erros pois sei que isso não é bom para mim mesma. Me sinto triste por ter errado em coisas tão medíocres mas que fizeram uma diferença imensa e irreversível na minha vida.
Olhar pra dentro de mim nunca é fácil, mas dessa vez foi mais difícil do que eu podia imaginar. Quero tirar lições boas disso, observar a minha consciência e perceber que as minhas condições mentais são otimistas o suficiente pra fazer com que eu só consiga enxergar as coisas boas que as mudanças trazem. Não consegui. O podre que eu carrego em mim talvez seja bem maior do que tudo aquilo que eu aprendi errando e batendo na mesma tecla por um certo tempo.
Quero muito decorar o meu ser com flores lindas e coloridas, mas ainda que feche os olhos, não tenho a capacidade para imaginar as flores. Vejo tudo muito escuro por mais que lá fora as cores vibrem.
Sinto rosas mortas, cheias de espinhos e feias. Um jardim morto, onde um dia já foi um belo jardim.
Preciso cultivar mais coisas boas, preciso regar meus sentimentos bons e o meu otimismo para que as sementes não morram.
E talvez essa seja a lição mais importante...

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