quinta-feira, 22 de abril de 2010

Coração: Uma ferida que pulsa e bate.
Ferida aberta, sem remédio e talvez sem cura.
Músculo que não obedece. Age por si só, e por vezes se machuca. Acelera, vai devagar. Salta e quase sai pela garganta.
Mexe, remexe e samba quando se junta com a visão.
Toma decisões sem antes consultar a razão.
Chora, mesmo que em silêncio. Se quebra, por muitas vezes sozinho mas sempre consegue se recuperar mesmo que o tempo não seja assim, tão bonzinho.
Dono de todas as emoções e ao mesmo tempo dono de nenhuma emoção.
Se perde, se acha e continua alí, sem sair do lugar mesmo quando sai voando por um motivo que julgávamos besta, até o belo ou a bela entrar em cena.
Sabe todos os ritmos, reconhece todos os sons, sente cheiros, e gostos.
Manda na barriga, mesmo que ela negue. Toda vez que o belo ou a bela aparecem, ela gela de medo enquanto o coração acelera sem freio.
Ah, o coração! Achamos que não podemos viver sem o coração órgão e que o coração emoção é totalmente dispensável, mas nos enganamos. Ele sempre está alí, junto do coração órgão regendo todos as nossas emoções, os nossos sentimentos.
Coração. Fica apertado quando estamos chateados. Fica angústiado quando estamos com medo, fica acelerado quando estamos agraciados.
E quando menos esperamos, ele decide por nos abandonar e parar de bater.
Coraç...

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