segunda-feira, 1 de março de 2010


Por todas as vezes que você entrou por aquela porta, eu quis ser a sua paz, a sua calmaria e ao mesmo tempo seu inferno e seu caos.
Eu desejei sentir tudo o que você, só você queria que eu sentisse, e eu quis muito que você sentisse todo o furacão de sentimentos que eu podia um dia te proporcionar.
Eu quis por querer ser a sua paz, te ter em meus braços e te dar aqueles abraços que só você soube um dia me dar.
Quis também te deitar em meu colo e te acariciar. Acariciar seus cabelos, ah, os belos cabelos que um dia refletiram a luz do sol.
Quis tocar os meus lábios nos seus lábios, tocar os meus lábios no seu dorso e por fim, tocar os meus lábios por onde você permitisse e quisesse.
Hoje, eu conto os dias pra te ver entrar por aquela porta, aquela porta que é tão vazia assim como tudo aqui é tão vazio sem a sua companhia...
Entre por aquela porta, a porta que sempre se manteve fechada e a porta que abre só pra você. Entre, e traga consigo o meu coração e a minha felicidade...

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